Como diferentes flores viraram símbolos na comunidade LBTQIA+
🌸 Ao longo da história, flores como lavanda, violetas, amor-perfeito, rosas e cravo verde ganharam significado especial dentro da comunidade LGBTQIA+, servindo como formas discretas de expressar identidade, solidariedade e afeto.
A lavanda, por exemplo, foi associada à cultura gay desde o século XIX, simbolizando a mistura de masculinidade e feminilidade e tornando-se um ícone de visibilidade queer, especialmente após eventos como a marcha do “poder gay” em Nova York, logo após Stonewall.
As violetas se conectam à tradição de Safo, poetisa da Grécia Antiga, e a movimentos literários e artísticos que celebravam a homossexualidade feminina. Já os amores-perfeitos foram ressignificados no Pansy Project para afirmar orgulho e resistência frente à opressão.
As rosas, em diversas cores ou tingidas com tons de arco-íris, são símbolos universais de amor queer, enquanto o cravo verde, popularizado por Oscar Wilde, se tornou uma referência histórica de afiliação e identidade gay na Europa do século XIX.
Essas flores mostram como a natureza e a arte da simbologia foram usadas para transmitir mensagens de amor, resistência e identidade, mesmo em tempos de repressão. Mais do que ornamentação, elas contam histórias de luta, pertencimento e celebração da diversidade.
Cada flor é um elo na história da comunidade LGBTQIA+, lembrando que expressar quem somos pode ser feito de muitas formas – até pelas pétalas de uma flor.
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Fonte: CNN Brasil
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