Duas organizações dos direitos LGBTQ+, a Lambda Legal e a Human Rights Campaign Foundation (HRCF), deram um passo importante na luta contra a medida do ex-presidente Donald Trump que proíbe pessoas trans de se alistarem ou continuarem a servir nas Forças Armadas dos Estados Unidos. 

As ONGs entraram com uma ação no Tribunal Distrital dos EUA, solicitando o bloqueio imediato dessa ordem executiva.

A política, implementada pelo Departamento de Defesa em fevereiro, determinou que pessoas transgêneros seriam desqualificadas para o serviço militar, alegando que “identidade de gênero divergente do sexo de um indivíduo” não seria compatível com os padrões militares. 

A medida também impactou diretamente o acesso a cuidados médicos e tratamentos para militares transgêneros.As organizações estão contestando essa medida, alegando que ela fere os princípios constitucionais, como a proteção igualitária e a liberdade de expressão. 

De acordo com os advogados das ONGs, a proibição afeta não apenas a dignidade de milhares de militares trans, mas também a segurança e prontidão das forças armadas, ao remover pessoal qualificado.

A Lambda Legal e a HRCF defendem que a política é discriminatória, baseada em preconceitos anti-transgêneros, e que não apresenta justificativas militares legítimas para a exclusão desses militares.

Essa luta contra a discriminação de pessoas trans no serviço militar é mais uma batalha no caminho pela igualdade e pelos direitos civis, e segue em frente com apoio jurídico e público.

Fonte: Metrópoles

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