Durante a quarentena, o pop-it foi um sucesso no mundo inteiro, já que além de ser um brinquedo também tem a promessa de aliviar o estresse e a agitação das crianças. Porém, recentemente o brinquedo virou pauta de críticas pelo grupo de conservadores brasileiros, por conta das cores do arco-íris estampado nele.
As críticas sem fundamentos ganharam força na internet após Rafael (que preferiu não divulgar o sobrenome) comprar o brinquedo para sua filha Manoela após receber a mensagem da filha, que estava encantada pelo “pop-it”. Ela vive com a mãe evangélica em Niterói (RJ) que não gostou do brinquedo.
“De repente, ela começou a falar que o ‘pop-it’ é do diabo, que é para separar a família. Fiquei aterrorizado. A criança é pura, não tem maldade. Ninguém pode ficar colocando isso na mente dela. É só um brinquedo que está na moda, para se divertir. E ponto”, desabafou Rafael ao jornal O Globo.
Após isso, um vídeo publicado no YouTube, por um pastor, relacionando o “pop-it” às cores da bandeira LGBTQIA+, acusou o movimento de querer “destruir a família”. Nas redes sociais, outros internautas repetiram a mesma associação ao brinquedo e os vídeos chegaram a ter mais de 100 mil visualizações.
O brinquedo já está presente no Brasil há meses e até o momento não haviam críticas, acusações ou comentários homofóbicos sobre o mesmo.
Fonte: O Globo
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