Você conhece o projeto de lei 346/19?
Trata-se de uma emenda que estabelece o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado.
O que aconteceu essa semana é que o projeto volta a pauta na Assembléia Legislativa de São Paulo, depois de muitas lutas e bloqueios ele chegou no último estágio que é a ida ao plenário para votação.
Estamos numa era que o preconceito precisa ser abolido de vez, nada é por acaso, quando falamos em pretos é só a ponta do iceberg, por que a palavra “PRECONCEITO” expande de forma generalizada opiniões diversas sob o que pode ou não pode, e principalmente o que incomoda as classes sociais de um país.
O fato é o que eles querem barrar a diversidade, isso me faz lembrar do filme “ELA É O CARA”, onde o time de futebol feminino de uma escola foi cortado e a protagonista é impedida de jogar com os rapazes por ser mulher. Exemplo da intolerância imposta na sociedade.
Não cabe a assembléia decidir uma questão direcionada diretamente as organizações e comitês desportivos. Qualquer que seja a atividade com a presença de pessoas trans, o que deve prevalecer é seu talento e capacidade para exercer o que será designado.
junto ao que há de mais atual no debate sobre as corporeidades trans, é que devem decidir, de maneira organizada e inclusiva, os critérios para nossa participação nas atividades desportivas por gênero.
O projeto condena a participação de um público que já é privado de tantas coisas, inclusive de viver como um ser humano comum entre a sociedade. Ainda mais num espaço que nem estamos inseridos.
Se chegamos até aqui foi quebrando barreiras como essa, as leis deveriam ser direcionadas ao que poderia prejudicar um cidadão e não a sua escolha natural de viver.
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