1. Kampala, Uganda
O primeiro lugar dessa lista não é nenhuma novidade. Em Uganda, homossexuais são criminosos, e mais de 90% da população acha que eles deveriam ser mortos. Suspeitos de serem LGBTT são denunciados em jornais da capital do país para que suas casas sejam atacadas a pedras e fogo, para que o “elemento” seja expulso do bairro. Os descobertos veem-se forçados a morar em viadutos e próximos a esgotos da cidade, em um verdadeiro mundo underground de peste, miséria e tristeza. Apesar de tudo isso, Kampala tem visto nos últimos dois anos o nascimento de uma Parada Gay (que ainda não deixou de ter menos de 100 heróis).
2. Khartoum, Sudão
No Sudão, ser homossexual é crime sério. No país, minado de preconceito por motivos religiosos e culturais, homens recebem a pena de morte se forem culpados três vezes de atos homossexuais. Mulheres precisam de quatro incriminações para serem mortas.
3. Abuja, Nigéria (e Lagos)
Um país que fala inglês e tem como lema “Unidade e Fé, Paz e Progresso” entra na lista por motivos parecidos ao Sudão. Na Nigéria, ser LGBTT é motivo para agressões físicas, perseguição por parte da população, divulgação de informações pessoais, tortura e, finalmente, prisão perpétua ou pena de morte. Quanto o assunto é paz e progresso, esse país só fica no lema, mesmo.
4. Dodoma, Tanzania (e Dar es Salaam)
A religião muçulmana parece andar lado a lado com as piores leis quanto aos gays. Na Tanzania, ser homossexual pode até não resultar em morte, mas também não dá em coisa boa: homossexuais comprovados podem sofrer punições físicas e prisão perpétua. Suspeitos de serem homossexuais, como em Uganda, sofrem perseguição severa e são execrados da sociedade.
5. Hergeisa, Somaliland
Em um país somente parcialmente reconhecido (internacionalmente, mas não por alguns países africanos, em especial a Somália), ser homossexual não tem desculpa. Cidadãos considerados homossexuais são julgados, e dependendo do local onde residem e do bom humor do juiz, são expulsos do país, levam prisão perpétua ou, em alguns distritos, recebem a pena de morte. Perseguições populares, é claro, não são nada incomuns.
6. Riyadh, Arábia Saudita
Não é só na África que a pena de morte é a resposta para homossexuais. No mundo árabe, a rejeição à homossexualidade (como a outros progressos) é grande o suficiente para que ser LGBTT seja automaticamente uma característica atrelada à execução. Também pode acabar sendo uma prisão perpétua, mas vai depender da sorte do sujeito.
7. Sanaa, Yemen
Outro exemplo árabe, no Yemen não tem jeito. Pegou, tá morto.
8. Kabul, Afeganistão
Embora tenha havido ocupação americana nos últimos anos, a legislação do Afeganitão continua tendo somente uma punição para os homossexuais: a morte. Em locais onde a ocupação americana tem sido feita, com algumas pequenas reformas políticas e controle das reações populacionais, homossexuais perseguidos por suas famílias e vilas podem encontrar refúgio e exílio com as tropas americanas (dependendo da sorte que tiverem, é claro). Já em regiões ocupadas pelo talibã e onde a lei afegã ainda vale, suspeitos de serem gays são julgados, comprovados e mortos. Não tem conversa.
9. São Petersburgo, Rússia
São Pertersburgo entra na lista como um dos piores lugares para se ser gay. Por que não Moscou? Bom, também não está nada bom lá na capital russa, mas as maiores manifestações contrárias e agressivas e a origem da polêmica lei anti-propaganda gay foram ali.
10. Georgetown, Guiana
Aqui pertinho da gente, pertinho mesmo, a uma fronteira de distância, ser um homossexual resulta em prisão perpétua. A legislação guianense só fala em homossexuais do sexo masculino, mas julgamentos similares são feitos com mulheres. Por conta disso, muitos homossexuais acabam descendo para o Brasil, onde até mesmo o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é permitido. Engraçado ver tanta disparidade lado-a-lado.
Fonte: http://bit.ly/1br0oQa